Gangues contestarão lei de proibição a patches no tribunal

O Conselho do Distrito de Wanganui, Nova Zelândia, pode em breve ter que defender sua nova lei de proibição aos patches de gangues no tribunal.

O prefeito Michael Laws disse estar confiante que de que a lei é robusta e prevalecerá a qualquer desafio legal.

A lei proíbe a exibição das insígnias de 10 gangues em locais públicos em Wanganui.

O jornal "The Chronicle" recebeu confirmação de que um processo legal contra a lei, promovido por um grupo de gangues de motociclistas, terá inicio nos próximos dias.

Um fax enviado pelos Hells Angels Motorcycle Club de Wanganui aos conselheiros diz:

"Temos boas perspectivas para submeter a lei a uma revisão judicial.
É óbvio que a lei foi aprovada para um propósito impróprio e que para isso se confiou em considerações irrelevantes.
Nossas preocupações são de que os conselheiros estejam sendo conduzidos a uma cruzada política do prefeito Laws contra o que ele opina serem grupos indesejáveis em Wanganui e que isto leve o Conselho a desconsiderar direitos civis."

O membro do parlamento Chester Borrows disse que a questão de quem defenderá a lei dependerá de que parte da lei for discutida. Ele foi o responsável por apresentar o projeto de lei, que foi aprovado em Maio, ao Parlamento.

Borrows disse que, já que o conselho terá que arcar com despesas legais é improvável que venha a ter que arcar com quaisquer ressarcimentos caso o tribunal decida em contra da lei. “O Tribunal pode decidir que o Conselho vote a lei novamente." Mas o prefeito Laws disse que a lei tem base legal. “Não tenho dúvidas quanto á robustez da lei.”

Laws declarou que o único argumento contra a lei que ele tem noticia por parte das gangues de motociclistas é o de que eles foram injustamente rotulados de gangues. “O Parlamento foi quem rotulou os motoclubes de gangues, não o Conselho”, diz ele.

Laws admitiu que sob essa perspectiva, a lei poderia ser contestada pelas organizações Mangu Kaha, Red Devils M.C. e Headhunters M.C., pois elas foram incluídas na lista de gangues pelo Conselho a pedido da polícia de Wanganui.

Laws disse que para contestar a lei as gangues terão que explicar em que ponto o Conselho não agiu de forma justa. “Para ser honesto, é difícil imaginar como a lei pode ser contestada.”

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Não haverá contestação por parte da BLACK POWER

Um porta-voz da Black Power declarou ontem que os membros da gangue acatarão à lei e não a contestarão no tribunal.

Eugene Ryder, de Wellington disse que a lei não é diferente regras já existentes pelo pais que proíbem patches em bares e tribunais. “Estamos encorajando nossa comunidade em Wanganui a não violar as leis." Mas Ryder enfatizou que a Black Power não sairá de Wanganui.

Fonte: Wanganui Chronicle
Tradução: Dan PRYMUS M.C.