ATENÇÃO

Se o motociclismo é o seu hobby favorito; se ao menos uma vez por semana você precisa reunir-se com seus amigos para um passeio de moto; se você já carregou nas costas o peso dos brasões de vários clubes ou está seriamente pré disposto a arcar com a responsabilidade de formar um novo motoclube; se você passa a semana inteira não aguentando esperar até o sábado para vestir seu colete, ou passa a semana indo trabalhar de carro e não vê a hora de pegar a sua moto no fim de semana; se você é consciente o suficiente para não pegar a estrada com mau tempo ou para não rodar sob efeito de álcool ou entorpecentes; se você exige ser rotulado de "motociclista" ou se você passa mais tempo em frente ao computador do que sobre duas rodas, e isso te incomoda... desculpe, seu lugar definitivamente não é aqui e talvez você se sinta desconfortável sabendo que para nós você não passa de um elo fraco dessa corrente. Portanto, meu conselho... IGNORE ESTE BLOG!

Dan

26/03/2009

Lemmy numa Sportster

Lemmy é Lemmy.

Harley-Davidson - O amante

Sem comentários sobre esta propaganda.


25/03/2009

Mal Agudo da Montanha: Perigo ao Rodar em Grandes Altitudes


"Nas montanhas, a imprudência e a falta de informação são responsáveis pela grande maioria das desgraças..."

Como estou planejando uma viagem pelo Chile e Argentina, resolvi pesquisar algumas coisas sobre os efeitos da altitude ao subir a cordilheira. Descobri que alguns motociclistas já passaram por situações bem difíceis devido à falta de informação e inclusive houve um que veio a óbito recentemente no Perú.
Resolvi, então, compartilhar as informações mais relevantes aqui no blog.

Mal Agudo de Montanha (MAM)
O Mal Agudo de Montanha é causado pela aclimatação deficiente do corpo à combinação da redução brusca da pressão atmosférica com a baixa pressão parcial de oxigênio, ou seja, a menor concentração de oxigênio que existe em grandes altitudes, o que causa hipoxia, que é um estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos.

A freqüência com que o MAM se apresenta depende da velocidade da subida, da altitude alcançada e da suscetibilidade individual. Quando há uma rápida ascensão a altitudes próximas aos 2500 metros acima do nível do mar, 25% dos visitantes apresentam três ou mais sintomas de MAM, e 5% dos mesmos requer repouso de cama e interrupção das atividades normais. A ascensão em curto tempo a altitudes entre 3000 e 3500 metros acima do nível do mar desencadeia o aparecimento de sintomas praticamente em todos os indivíduos e cerca de 10% dos mesmos apresenta incapacidade severa de executar tarefas mínimas.

Os primeiros sintomas podem aparecer em altitudes moderadas ou intermediarias (próximas aos 2000 metros acima do nível do mar), mas somente começam de 6 a 48 horas após uma rápida ascensão.

Os sintomas mais freqüentes são dores de cabeça (geralmente frontal, mas podem ser também bi temporal ou occipital), falta de apetite, náuseas, cansaço, visão turva, tontura e insônia; o quadro clínico não difere muito de uma "ressaca". Geralmente esses sintomas regridem em no máximo três ou quatro dias.

A aclimatação para evitar os sintomas do MAM a médias e grandes altitudes (abaixo de 4500 metros) é o método mais eficiente para a prevenção do MAM. Em geral a permanência durante duas ou três noites numa altitude intermediaria (entre 1800 e 2200 metros) evita o aparecimento dos sintomas do Mal da Montanha na grande maioria das pessoas cuja intenção é permanecer vários dias em altitudes entre 2500 e 3500 metros acima do nível do mar. Já o processo de aclimatação para altitudes muito grandes e até extremas (entre 4600 e 8848 metros) requer um lapso de tempo que varia de duas a quatro semanas (podendo chegar a oito semanas, no caso extremo dos 8000 metros do Himalaia, sem suplemento de oxigênio)

Moto na Cordilheira dos Andes, a 4100 metros acima do nível do mar



Complicações

O principal mecanismo automático do corpo para adaptação à altura é o aumento da freqüência e volume ventilatórios; em outras palavras, a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões proporcionalmente ao aumento das respirações por minuto e do volume mobilizado em cada movimento de inspiração e expiração. Esta é a primeira e, provavelmente, mais importante mudança no processo de aclimatação e parece estar determinada geneticamente. Outras variáveis que se modificam são a freqüência cardíaca, que geralmente aumenta, e o número de glóbulos vermelhos, que sofre um leve aumento devido à diminuição do plasma circulante (hemoconcentração).

Se tais mecanismos de adaptação falharem, os sintomas do MAM aparecerão. Tais sintomas dependem fundamentalmente de uma má distribuição dos fluídos entre as células dos diferentes tecidos. Os órgãos mais comprometidos por esta alteração são o cérebro e o pulmão. Quando o líquido se acumula no pulmão há falta de ar (dispnéia), primeiro durante a atividade física e logo durante o repouso; o indivíduo apresenta tosse irritativa no principio, que pode produzir expectoração de secreção rosada ou sanguinolenta nos quadros clínicas graves, configurando o que se conhece como Edema Pulmonar de Altitude (EPA) ou Pulmão de Montanha, quadro de extrema gravidade, já que pode comprometer seriamente a vida. A conduta deve ser a imediata descida a uma altitude inferior.
Quanto ao cérebro, as primeiras manifestações de edema podem ficar evidentes com o aparecimento de cefaléia, geralmente pulsátil, de localização frontal, bi temporal ou occipital, que se torna mais intensa com o esforço e ao se agachar mobilizando o tronco para a frente; ocorrem também perda de apetite, náuseas e vômitos. Se o edema cerebral avançar, haverá alterações no equilíbrio, na coordenação (ataxia) e no estado de consciência; o aparecimento destas últimas manifestações define a presença do que denominamos Edema Cerebral de Altitude (ECA), que ao evoluir livremente leva ao coma e ao óbito. Atualmente o ECA é considerado como una forma evolutiva grave do Mal Agudo de Montanha.
Diante da suspeita clínica de qualquer uma das duas síndromes não há dúvidas a respeito da conduta a ser tomada: o afetado deve descer.

Algumas recomendações podem prevenir ou aliviar os sintomas do MAM:

a) Pouca atividade física durante os dois ou três primeiros dias na altitude.
b) Consumo adequado e abundante de líquidos.
c) Uma dieta rica em carboidratos, dosada em pequenas e múltiplas refeições, evitando refeições abundantes.
d) Evitar o consumo de álcool, sedativos ou drogas que provoquem sono (Valium®, Lexotan®, Trapax®, Alplax®, etc.).
e) Evitar o consumo de tabaco.
f) Chá e café não devem ser limitados, já que o seu efeito estimulante sobre o sistema respiratório pode ser benéfico.
g) Evitar dormir ou cochilar durante o dia. Isso pode reduzir os níveis de oxigênio no sangue. É recomendável a prática de atividade física leve.


Fontes:

Sociedad Argentina de Medicina de Montaña
Alta Montanha.com
Medline Plus (Enciclopédia Médica en Español)

...

24/03/2009

Lesões ortopédicas nas motos custom

Reportagem da TV Gazeta com a Taktos Medicina Esportiva... até que contém algumas informações interessantes.

Régis Bittencourt tem novo pedágio

Fonte: ABRAM

São Paulo (SP) – A concessionária Autopista Régis Bittencourt anunciou o início de cobrança de mais uma praça de pedágio. A Autopista Régis Bittencourt, concessionária que administra a BR-116 de São Paulo a Curitiba, informa que, a partir da zero hora de segunda-feira, começará a cobrança na praça localizada no km 370, região de Miracatu (SP). A tarifa será de R$ 1,50 para automóveis e de R$ 0,75 para motos, bicicletas a motor e triciclos.

Segundo justificativa da empresa, a tarifa foi calculada de acordo com o contrato assinado com o Governo Federal em 14 de fevereiro do ano passado, que estipula que os valores oferecidos no leilão sejam corrigidos pela variação do IPCA de junho de 2007 ao mês anterior do início da cobrança em cada uma dessas rodovias.

Caminhão leve, ônibus, caminhão-trator e furgão de dois eixos pagam R$ 3,00; automóvel com semi-reboque e caminhonete com semi-reboque terão pedágio de R$ 2,25; já o caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus de três eixos, R$ 4,50.

Automóvel com reboque e caminhonete com reboque de quatro eixos, R$ 3,00; caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque de quatro eixos, R$ 6,00; caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque de cinco eixos, R$ 7,50; enquanto caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque de seis eixos, R$ 9,00.

Extraido de: www.atribunadigital.globo.com

O que eles faziam com uma Indian!!!

Westside Motorcycle Club, Eugene, Oregon, 1938

http://www.youtube.com/watch?v=NHMxLCr2sfk&feature=related

Harley com Turbo

Fonte: Web site da #00 Garage, de Curitiba. Parabéns pelo site!



Se existe um ranking de marca mais customizada do mundo, o primeiro lugar é do mito americano Harley Davidson. Tudo, desde o mais singelo pisca lateral ao mais complexo sistema de comando de válvulas pode (e deve) ser mexido. Ter uma Harley é bom demais, mas ter uma Harley igual a do seu amigo ou vizinho não está com nada.

Nas páginas da sua SUPERMOTO é fácil ver de perto o mais puro tuning, como esta clássica Road King 2002, dona de um design imponente prestes a encher os olhos do mais insensível mortal. É linda? Sim, senhor. E é turbinada ainda por cima? Pode crer...O mais curioso é que esta Harley turbo nasceu de uma conversa de brincadeira entre o preparador Caio, da concessionária H.D., de Curitiba (PR) e o proprietário. Detalhes: ela estava com apenas 2.000 Km quando recebeu o kit turbo e hoje, com 10.000 km rodados, não apresentou nenhum problema.

A turbina usada é uma Máster Power .50 retrabalhada, escolha feita por se tratar de um equipamento nacional e confiável, baixando o custo de manutenção. Alimentada a gasolina e com pressão de sobrealimentação de 0,9 bar, a potência beira os 100cv, bem mais que seus 68cv originais. O trampo da instalação da turbina teve a participação de Ari Ebbers, preparador de carros, e do nosso colaborador Marcelo Peixoto. Tudo para deixar a Harley mais potente e, acima de tudo, lisa de funcionamento. Com o sistema de injeção eletrônica recalibrado, a moto se mostrou muito bem acertada: o motor responde rápido, sem buracos, desde os giros mais baixos. Não se trata de um canhão para enrugar o asfalto mas uma moto com desempenho melhorado, para um passeio mais radical, numa monstro com mais de 300 kg.

Como o kit vieram manômetro da turbina, manta térmica nos coletores de escape, radiador de óleo H.D., shift-light (luz de advertência para troca de marchas), manômetro do óleo da Custom Chrome e ainda um conta-giros trabalhando até 6.800 rpm de limite,

No restante, o motor V2 de 1.450 cc até que foi mantido bem original, com exceção das juntas de cabeçote de metal Screaming Eagle (divisão de performance da H.D.) para suportar a maior pressão na câmara de combustão. Os comandos de válvulas foram trocados pelos da Screaming Eagle 203, fazendo o motor falar forte depois dos 3.500 giros – em baixa a moto ficou lisa pra andar. O filtro de ar usado é um K&N cônico direto na boca da turbina, enquanto as velas (também Screaming Eagle) são um pouco mais frias que as originais. Bobinas e cabos de velas também são de fábrica, bem como módulo de ignição. Esse módulo recebeu programação da Screaming Eagle chamada EFI TUNER, que permite refazer os parâmetros de combustível e ignição, além do limite de rotação do motor.

O sistema de embreagem recebeu molas mais duras, para suportar o maior torque e os freios estão com malha aeroquip nos flexíveis e óleo Dot 5.1 da própria Harley. Outro pequeno acerto se deu na suspensão dianteira: óleo Motul Factory Line 32, um pouco mais denso que o original, apenas para aumentar a carga do conjunto, afim de manter a dianteira mais colada ao chão.

No visual, a Road King turbo ganhou pintura especial com pequenos pigmentos de azul perolizado no branco. Pelo painel, além dos novos instrumentos, foram colocados apliques em fibra de carbono. Pouco se comparado às Harley feitas no Brasil e no mundo, porém diferente pelo caracol no motor que melhora o rendimento, além de espirrar como os motores de carros preparados.
É de deixar qualquer vizinho boquiaberto. Principalmente se ele for proprietário de outra Harley Davidson.

Extraído de: revista Supermoto – ano 01 – nº 4

Motociclistas matam membro de gangue rival em Sydney

Resolvi postar esta notícia que saiu nos principais veículos da imprensa brasileira este domingo para chamar a atenção ao fato de que a escrota mídia brasileira não será diferente da midia internacional ao taxar os motoclubes como gangues e, a exemplo da mídia internacional, sem base nenhuma nem conhecimento algum sobre o que publica e sobre quem fala, simplesmente baseando-se em afirmações insustentáveis e associando fatos recentes com fatos passados há mais de 20 anos para criar um contexto que apenas denigre a imagem dos bikers e forma uma opinião da sociedade que só pode ser contrária à subcultura biker.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agressores invadiram sala de aeroporto e agrediram vítimas com golpes de barras de metal
Fonte: estadao.com.br

domingo, 22 de março de 2009

SYDNEY - Um grupo de motociclistas matou com golpes de barras de metal e em plena luz do dia, um suposto membro de uma gangue rival que estava no aeroporto da cidade australiana de Sydney neste domingo, 22.

Os agressores invadiram uma sala do aeroporto e começaram a surrar a vítima.

O homem, de 28 anos, morreu pouco depois de chegar ao hospital, em decorrência de um grave traumatismo cranioencefálico.

Segundo a imprensa local, a agressão foi um acerto de contas entre os grupos Hell's Angels e Comancheros.

O inspetor Peter Williams disse que a Polícia já deteve quatro suspeitos e que continua reunindo informações a partir do depoimento de testemunhas e das câmeras do aeroporto.

As gangues de motociclistas são consideradas muito perigosas em Sydney, onde controlam parte do negócio do narcotráfico e costumam resolver suas diferenças com violência.

Em 1984, um tiroteio no estacionamento de um bar entre membros dos Banditos e dos Comancheros matou seis motoqueiros e uma menina de 15 anos.

Leia Mais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Esta notícia repercutiu bastante na mídia mundial e também brasileira, sendo publicada no Brasil, também de forma inconsequentemente sensacionalista, pelos veículos (clique nos links para ler os respectivos artigos):

Terra
Editora Abril
Yahoo
IG
Globo (vídeo)
Newstin
UOL
MSN notícias
Correio Braziliense
Jornal NH
AOL


Foda-se a imprensa!!! Bando de filhos da puta formadores de opinião das massas alienadas.

RIP Anthony Zervas

...

13/03/2009

História da Harley-Davidson Motorcycle Company

Este é um artigo bem detalhado sobre a história da Harley-Davidson Motorcycle Co. até o ano de 2003, que eu encontrei numa página mantida pelos Mamutes M.C. do Rio de Janeiro.

Fonte: História da Harley-Davidson

Gostaria de agradecer aos Mamutes M.C. por manter um artigo com tamanha qualidade na web e pela cortesia que eles fazem no web site, permitindo que os internautas façamos uso do material.

Boa leitura a todos.