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Dan

07/10/2009

(EUA) Homem baleado recusou-se a largar arma, diz polícia

James M. Hicks Jr. do condado de Dinwiddie tinha uma acusação por posse de drogas no condado de Chesterfield.











07 de outubro de 2009

Por Mark Bowes


Um membro dos Pagans Motorcycle Club foi baleado fatalmente pela policia, que estava executando um mandato de busca em sua casa, após desobedecer a ordem de largar uma escopeta que segurava durante a entrada de agentes estaduais e federais, disse hoje a polícia estadual.

Após a policia anunciar a entrada, os agentes foram confrontados por James M. Hicks Jr., 45 anos, que estava armado com uma escopeta, disse esta tarde o sgto. da polícia estadual Thomas Molnar.

Ele, então, foi baleado várias vezes depois que se recusou a largar a arma, disse Molnar. Segundo os legistas, ele morreu devido à ferida de um projétil no tórax.

Molnar disse que o policial que proferiu o disparo é membro da equipe tática da Polícia Estadual da Virgínia. A policia teve que entrar forçosamente, por volta das 6 da manhã, pois ninguém atendeu a porta, conta Molnar.

As declarações da polícia sobre o evento de ontem são conflitantes com a declaração feita primeiramente hoje pelo advogado de Hick, que disse que Hick estava armado mas não brandiu, apontou, nem disparou a sua arma quando da entrada da polícia. Um membro da família que recusou identificar-se disse hoje que Hick estava armado porque acreditava que alguém estaria tentando invadir sua casa.

O advogado de defesa, John Rockecharlie, que já representou James M. Hicks Jr. numa acusação de posse de drogas no condado de Chesterfield, também disse que os agentes federais não encontraram contrabando durante a busca em sua casa, no quarteirão 10000 da Halifax Road, norte do condado Dinwiddie.

Rockecharlie declarou que a informação veio de uma “fonte confiável” que ele se recusou a identificar. Desde o tiroteio de ontem, Rockecharlie disse que tem mantido contato com a família de Hicks, inclusive com sua esposa, que estava dentro da casa quando seu marido foi baleado.

“A família e amigos estão devastados com os eventos da manhã de ontem.”, disse Rockecharlie numa entrevista cedida após terem sido contatados pelo Richmond Times-Dispatch. “Eles não conseguem entender porquê a polícia lidou com a situação dessa maneira. James não atirou, não apontou nem brandiu sua arma na direção de nenhum policial.”

“Durante o caos que foi criado pela polícia ao derrubar a porta de sua casa, James foi tirado das pessoas que ele amava”, adicionou o advogado. “Esperamos que as autoridades investiguem de perto as ações dos policiais envolvidos.”

O procurador disse não saber se a operação de ontem, da polícia estadual junto a agentes da U.S. Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos) teria algo a ver com a prisão de Hicks em Julho por acusações envolvendo drogas e armas no condado de Chesterfield.

Uma acusação de posse de metanfetamina foi apresentada contra Hicks no mês passado ao tribunal do condado de Chesterfield.

De acordo com documentos do tribunal e informações prestadas por Rockecharlie, Hicks foi preso em 11 de Julho quando um policial rodoviário o abordou no sentido norte da Interstate 95, próximo à saída para a rodovia estadual Route 10, em Chesterfield.

Hicks pilotava sua Harley-Davidson ano 1999 e usava vestes dos Pagans, incluindo um colete com o emblema do clube nas costas. Ele foi parado por dirigir sua moto usando um capacete não aprovado.

“Ele parecia ter saído direto de Sons of Anarchy,“ disse Rockecharlie, referindo-se a uma série popular de TV a cabo que narra a vida de uma gxngxx de motociclistas.

De acordo com os registros do tribunal, Hicks cooperou com o policial que o parou e disse a ele “tudo o que tinha encima”. Isso incluía uma pistola Smith & Wesson calibre .357 no alforje de sua moto, onde também havia 0.068 gramas de pó de metanfetamina, 3.8 gramas de maconha e quatro tabletes de uma droga farmacêutica para a qual Rockecharlie disse que ele tinha receita. As pílulas continham hidrocodona e dihidrocodeína, segundo o relatório de um laboratório incluído nos registros do tribunal.

Numa audiência do tribunal, em 18 de setembro, uma acusação de posse de parafernália de droga para o caso da maconha foi julgada procedente e a acusação de posse ilegal de arma foi retirada pela promotoria. Hicks renunciou à audiência preliminar e a acusação de posse de drogas foi julgada procedente. A promotoria considerava que o indiciamento para essa acusação poderia ser feito em Novembro.

Alegando que o mandato de busca fora proferido por um tribunal federal, a ATF e a polícia estadual se recusaram a dar informações sobre o caso, o mandato de busca ou as circunstâncias que precederam o tiroteio. Hoje as autoridades disseram que pode ser que elas revelem informações adicionais.

Os registros do tribunal identificam Hick como um mecânico/soldador. Num documento de quebra de sigilo bancário preenchido junto aos seus documentos de prisão, Hicks informou ter sido empregado da empresa Truck Service of Virginia, em Disputanta, por oito anos. Uma porta-voz da empresa confirmou hoje que Hick foi empregado e o descreveu como trabalhador e confiável.


Fonte: Richmond Times-Dispatch
Tradução: Dan PRYMUS M.C.


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