ATENÇÃO

Se o motociclismo é o seu hobby favorito; se ao menos uma vez por semana você precisa reunir-se com seus amigos para um passeio de moto; se você já carregou nas costas o peso dos brasões de vários clubes ou está seriamente pré disposto a arcar com a responsabilidade de formar um novo motoclube; se você passa a semana inteira não aguentando esperar até o sábado para vestir seu colete, ou passa a semana indo trabalhar de carro e não vê a hora de pegar a sua moto no fim de semana; se você é consciente o suficiente para não pegar a estrada com mau tempo ou para não rodar sob efeito de álcool ou entorpecentes; se você exige ser rotulado de "motociclista" ou se você passa mais tempo em frente ao computador do que sobre duas rodas, e isso te incomoda... desculpe, seu lugar definitivamente não é aqui e talvez você se sinta desconfortável sabendo que para nós você não passa de um elo fraco dessa corrente. Portanto, meu conselho... IGNORE ESTE BLOG!

Dan

19/06/2009

Motobasturds




Traduzido de: Moto Basturds
Tradução: Dan

18/06/2009

David Mann

Estava eu procurando coisas pra montar um resumo sobre a biografia de David Mann para fazer uma homenagem a ele aqui no blog. Bom, encontrei um blog novo, DNA: HD do camarada Bob, que por sinal também é grande fã do artista em questão e também tem uma homenagem a ele em seu blog. Resolvi pegar emprestada a bio que ele postou lá e, lógico, recomendar altamente o blog do cara.

Então aqui vai:



David Mann (1940 – 2004) nasceu em Kansas City, Missouri e descobriu a vocação pela pintura desde cedo. Fanático por carros customizados, Mann conseguiu o seu primeiro emprego como pintor de automóveis em uma mecânica da cidade e assim que terminou o colegial, decidiu mudar-se para a Califórnia, onde descobriu a paixão pelas motocicletas. Começou, então, a pintar cenas sobre a cultura “biker” e em 1963, um amigo levou alguns dos seus trabalhos para Ed “Big Daddy” Roth, um artista pop da época e também responsável pela publicação de uma das primeiras revistas especializadas em motos customizadas, a Choppers. Roth adorou as pinturas e resolveu comprar os direitos de dez dos seus quadros. Em 1971, a então novata, Easyriders Magazine procurava por um “motorcycle artist” e Mann respondeu ao anúncio. Desde então, os seus trabalhos passaram a ser publicados regularmente na revista e mantiveram um estreito relacionamento até os últimos dias de sua vida.

As pinturas de Mann retratavam cenas comuns do estilo de vida biker dos anos 60 e 70, tendo as belíssimas “outlaw Harleys”, bobbers e choppers como atrizes principais. Os cenários eram sempre surreais com céus distorcidos e muita cor e o realismo e, principalmente, o humor das cenas vinham das suas próprias experiências de vida. Acima de tudo, as telas de Mann celebravam o espírito de liberdade, com belas estradas, cabelos ao vento e personificações de espíritos da natureza, sem falar na camaradagem e valentia dos homens e, obviamente, da beleza quase sempre nua de lindas mulheres.

Mann seguiu com o seu trabalho até o início de 2003, quando a sua saúde começou a deteriorar. Ele adquiriu uma doença rara, causada pela evaporação de gases das tintas que ele usava e as bactérias desses gases literalmente acabaram com os seus pulmões. Os médicos, então, decidiram retirar os pulmões de David e a sua vida passou a depender de um respirador. Um dia após completar 64 anos, a mulher de David finalmente resolveu desligar os aparelhos que o mantinham vivo e ele veio a falecer.

Mesmo depois da sua morte, o conjunto da obra de David Mann continua servindo como uma enciclopédia ilustrada do estilo de vida biker. Não dá para ser um biker e não conhecer o trabalho de David Mann. É como ir à missa e não saber rezar o Pai Nosso.




Segue uma pequena mostra do trabalho de Mann. Caso gostem e queiram conhecer todo o seu acervo, podem encontrá-lo em: http://home.att.net/~knucklehead-47/dmann.htm






09/06/2009

De Mau Gosto

Tá pensando em comprar uma motinho pra tirar uma chinfra por ai?























Yamaha Midnight Star 950 substitui a Drag Star

Moto custom tem propulsor de 942 cm³ e chega ao Brasil por R$ 34 600
Fonte: Motociclismo Terra



Para substituir a bela Virago 535 e, ao mesmo tempo, brigar com a contemporânea Honda Shadow 600 pela liderança do mercado custom nacional, em janeiro de 2003, a Yamaha passou a produzir a Drag Star e, logo de cara, a 650 cumpriu os seus objetivos iniciais e tornou-se a referência do segmento.

Mas o tempo passa e hoje, 6 anos depois, o panorama é completamente diferente. Com campanhas comerciais agressivas, a Harley-Davidson entrou na briga com a Sportster 883; a Honda retomou a liderança com a Shadow 750, em 2005, e consolidou-se como a custom mais vendida com a versão com injeção eletrônica, apresentada no ano passado; a Suzuki deixou a antiga Marauder de lado e chegou com uma moderníssima e esportiva Boulevard 800... mas, e a Drag Star?

Bem, a Yamaha seguia praticamente idêntica a aquela de 2003, o preço estava convidativo, o visual ainda agradava, até que chegou um tal de Promot 3 e a concepção mecânica ultrapassada da Drag não resistiu... foi o tiro de misericórdia. A solução da Yamaha foi, no mínimo, surpreendente e enquanto todos imaginávamos que a velha e boa Drag receberia um motor com injeção e um comedido face-lift, a marca dos diapasões ousou e tirou a 650 de linha para dar lugar à XVS 950 Midnight Star, um modelo tão diferente de sua antecessora que o ganho de 300 cm³ na cilindrada e 11 cv na potência do motor é um mero detalhe.

Só de olhar para as dimensões e para a ficha técnica da "Estrela da Meia-Noite", pode-se ter uma ideia de quanto a representante custom da Yamaha evoluiu e cresceu! Para corresponder à tocada muito mais próxima a das power-cruisers de apelo esportivo do que a das "custom tradicionais" (como era a própria Drag) a XVS 950 substitui as tradicionais rodas raiadas por um belo jogo de ligaleve calçado em pneus mais esportivos e enquanto o disco de freio cresceu (agora é de 320 mm), o tambor de freio traseiro deu espaço a outro disco (de 298 mm).

A calibragem das suspensões e o rígido chassi acompanham essa nova proposta de utilização, o câmbio está mais preciso, a posição de pilotagem acomoda com muito mais conforto o piloto. O preço sugerido pela Yamaha para a motocicleta é de R$ 34 600.

Ficha técnica

Motor: bicilíndrico em V a 60º, SOHC, 4 válvulas, refrigerado a ar, alimentado por injeção eletrônica, embreagem multidisco em óleo, câmbio de 5 marchas e transmissão secundária por correia dentada
Cilindrada: 942 cm³
Potência: 53,6 cv a 6 000 rpm
Torque: 7,8 kgfm a 3 000 rpm
Diâmetro x curso: 85,0 x 83,0 mm
Taxa compressão: 9,0:1
Quadro: Berço duplo de aço
Cáster / trail: 32° / 145 mm
Susp. dianteira / traseira: Telescópica convencional / monoamortecedor
Curso diant. / traseiro: 135 mm / 110 mm
Regulagens: na pré-carga da mola traseira
Freio dianteiro / traseiro: 1 disco de 320 mm / 1 disco 298 mm
Pinça dianteira / traseira: 2 pistões / 1 pistão
Pneu/roda dianteiro: 130/70-18"/ 3,5" x 18"
Pneu/roda traseiro: 170/70-16" / 5,0" x 16"
Garantia / revendas: 1 ano / 513 concessionárias
Comprimento: 2 475 mm
Entre-eixos: 1 690 mm
Alt. do banco: 675 mm
Tanque: 17 litros
Peso seco: 261 kg

Confira na edição de junho (nº 138) da MOTOCICLISMO um comparativo entre a Midnight Star e a Honda Shadow.

Gabriel Berardi

Imagens Renato Durães